A fonte cristalina e pura

Assim como um rio, em sua nascente, é limpo, cristalino e puro, somos todos nós, em essência. O curso de um rio percorre muitos caminhos, que vão contaminando-o e poluindo-o. Por onde passa, os ambientes, as indústrias, as pessoas inconscientes atiram lixos e suas águas vão se tornando turvas e fétidas. Quando olhamos para um rio poluído, acreditamos que ele seja daquele jeito, mas, ele, como nós, em sua nascente, na fonte, é límpido e cristalino. Ele, como nós, foi poluído por diversos ambientes, fatores e comportamentos.

Da mesma forma, quando estamos identificados com nosso ego, com a poluição de nossos pensamentos, emoções, experiências e comportamentos destrutivos e negativos, acreditamos que somos tudo aquilo de ruim, mas não somos. Em nossa fonte, na essência, somos criaturas boas, compassivas, cheias de amor e paz.

No decorrer de milhares de existências, acabamos nos contaminando, permitindo que o ambiente e outras pessoas negativas poluíssem nossa atmosfera psíquica e espiritual. E, assim, acabamos nos identificando com essa poluição, com o lixo mental, emocional e espiritual que carregamos. Esquecidos que estamos, que somos filhos da luz e do amor, portanto, somos puros e pacíficos em essência, em nossa alma.

A primeira causa da violência é a identificação com a identidade falsa, com nosso ego, que causa os mais diversos conflitos. Vamos nos poluindo em um percurso equivocado, cheio de querer poder e ganância, que nos leva a grandes poluições. Quando nos identificamos com a raiva e toda sua família: a ira, irritabilidade, intolerância e impaciência, percorremos um curso cheio de rancor, revolta e incompreensão. Esquecidos de nossa essência, seguimos um curso não natural e em desarmonia com as energias do amor.

Quantas vezes nos deparamos com erros de outras pessoas e não conseguimos compreender que também, nós, somos factíveis de errar. Que também nós, vamos necessitar de compreensão e perdão para nossos atos. Isso, quando são exteriorizados, através de nossos comportamentos, mas e aquela violência causada a nós mesmos com a não exteriorização comportamental e/ou verbal, mas que nos implode por dentro? Por tempos incríveis, costumamos carregar mágoas e ressentimentos contra alguma pessoa, que a julgamos e a condenamos por seus atos. Vamos, dessa forma, nos poluindo, nos contaminando, inconscientes que estamos de nossa essência de amor e paz.

Então, como praticar os valores de nossa essência? Como praticar a espiritualidade que nos é própria, com valores de respeito, de amor, confraternização, compreensão, verdade, honestidade e outros? Primeiramente, lembrando-nos que somos seres espirituais, que em nossa fonte, somos puros, cheios de amor e paz. Logo em seguida, amorosamente, praticando pensamentos de amor e paz, para nossos estados internos e para as pessoas envolvidas. Desse jeito, vamos fazendo uma despoluição, para voltarmos puros e resplandecentes à fonte, que é puro amor e paz! Vamos separar sempre o estar do ser. O ser é eterno, o estar é temporário e dura o tempo de nossa inconsciência da fonte pura e eterna, de onde viemos.

Anete L. Blefari
[email protected]
www.sermelhorepleno.com.br



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