Relações abusivas ou saudáveis?

As relações são abusivas quando há violência verbal, física, emocional ou sexual. Em relações saudáveis há respeito mútuo e equilíbrio.

Quem é você nas relações? A vítima, o agressor ou o herói?

– Isso mesmo, quando estamos inconscientes de nossos conteúdos e comportamentos agimos como cegos e alternamos, constantemente, nossa postura. Ora somos vítimas, ora agressores, ora heróis. Vamos entender um pouco dessas três dinâmicas.

1. Vítima – no contexto familiar, quando temos raiva e culpamos nossos pais por nosso estado atual, por exemplo, estamos na postura de vítima. O benefício que se ganha é o da autopiedade; a vítima reclama constantemente da situação na qual vive; diz aos outros o quanto é infeliz e se as coisas fossem diferentes, seria feliz. Considera-se tão boa internamente que acha injusto o que está acontecendo, que ela, vítima, não merece isso.

2. Herói –  uma característica comum do herói é escolher uma profissão baseada no que alguém da família deseja e não de sua própria escolha. Enfrenta aquilo que não gosta, na esperança de que isso termine por modificar o problema lá de casa. Muitas vezes, faz tudo para os outros tendo como ganho, por exemplo, se sentir superior e insubstituível:  “ahh… o que seria deles, se não fosse eu.”  

3.  Agressor – usa da agressividade para impor suas crenças, ideias e domínio sobre os outros. Quer que tudo seja da forma como ele quer; não admite ser contrariado. Coloca os outros sob sua dependência emocional ou financeira.

Se você está em um relacionamento abusivo, seja no contexto familiar, de casal, de amizade ou de trabalho, há três caminhos para a solução.

  • Olhar juntos para o problema e resolvê-lo para crescerem.
  • Permanecer na relação por dependência emocional e/ou financeira. Nessa postura, você vai amaldiçoar e a outra parte sente, de forma não consciente. Essa maldição permanece, sem solução, e no futuro, geralmente, através dos filhos, ela vai ser compensada.
  • Tomar uma decisão, colocar um ponto final e seguir seu caminho.

Quando não se toma uma decisão, por dependência emocional e/ou financeira, vem a exaustão, o desânimo e a depressão. Você perde energia, vive irritado, confuso e sem perspectivas, ou seja, há bloqueios energéticos impedindo seu crescimento como ser humano.

As relações têm o poder de amplificar a vida ou, em caso abusivo, de acabar com ela. Se você não concorda com o nível de qualidade de seu relacionamento, seja em qualquer contexto: familiar, casal ou trabalho, descubra o que está por detrás do problema e tome uma decisão. A partir do ponto em que se toma uma decisão, os caminhos vão se abrindo. Pare com o jogo interno de condenações, julgamentos, cobranças e de dúvidas. Se você não concorda com o que está acontecendo, tome decisões e siga seu caminho de crescimento. Se ficar, o outro e o ambiente, recebem a maldição. Procure identificar suas posturas, conscientemente, em cada momento. Se está agindo como vítima, saia dessa postura derrotista e encontre novos benefícios, através de um caminho mais saudável para viver. Assuma a responsabilidade por sua própria vida. Coloque limites saudáveis. Seja assertivo e saia das posições egóicas que destroem seus   relacionamentos. Saiba que não existem vítimas. Ninguém é vítima de ninguém, a não ser que se coloque no papel de vítima, recebendo benefícios não saudáveis de autocomiseração dos outros.

Se você vive, mais frequentemente, a dinâmica do agressor, saiba que você não é respeitado, porém é temido, muitas vezes, em seu próprio lar. Tome a decisão de sair dessa dinâmica tão doentia, que proporciona muita disfuncionalidade e desajustes em sua vida e na vida daqueles que convivem com você.

Se sua dinâmica mais frequente for a do herói, observe-se nessa postura, conscientemente. Perceba se não está querendo controlar os outros, através dessa postura; se, por dependência emocional, quer agradar os outros para se sentir preenchido ou, se, se considera responsável pelas escolhas e vida de outros. Saiba que o vazio que sente somente será preenchido por você, ao se dar amor, ao se preencher com pai e mãe, respeitando sua história, sua ancestralidade e colocando ordem para que o amor flua.

Bons resultados advém de uma energia centrada, funcional, que traz e proporciona valor à sua vida e à de outras pessoas. Portanto, tome decisões!

 

Anete L. Blefari
anete@sermelhorepleno.com.br
www.sermelhorepleno.com.br



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