Que tipo de vida estamos vivendo?

Chegamos à maturidade, ou, por volta dos trinta e cinco anos, nos encontramos cansados, frustrados, sem energia e infelizes. Muitos têm gastrite, insônia, enxaqueca, problemas na coluna, tristeza, medos e estão desanimados com a vida.

Estamos felizes e equilibrados em todas as áreas de nossa vida? Ao se fazer uma breve análise de todas as áreas, percebe-se que a única que está sendo priorizada é a do trabalho. No final de semana, estamos estressados, sem ânimo para sair e se divertir?

Gastamos todo nosso tempo no trabalho, cumprindo com nossas atividades e, ainda, ficamos após o horário, mesmo sem remuneração dessas horas? Não temos tempo para a família, não sobra tempo para viver, temos de trabalhar!Quando casados, nos magoamos e nos afastamos do cônjuge com a falta de comunicação e até de sexo.

Quando temos filhos, deixamos nossas crianças aos cuidados de uma escola, muitas vezes, em período integral, desde pequeninas. Elas modelarão as crenças e exemplos dados pelos cuidadores. E a avó, quando disponível, ocupa o papel da mãe, que está sempre ocupada trabalhando. E assim, em um automatismo desenfreado, vamos nos ocupando cada vez mais e mais de trabalho. Somos escravos do trabalho? Escravos do dinheiro? Da posição conquistada? Essas questões rendem boas reflexões.

Não podemos parar para uma pausa ou para refletir: que tipo de vida estamos vivendo? Até parece que a vida nos obriga a nos afogar no trabalho, que acaba sendo uma válvula de escape. E, ainda, justificamos que precisamos ganhar dinheiro para pagar as contas e sustentar a família. Não paramos para analisar e refletir sobre a vida que estamos vivendo.

O que realmente necessitamos? O que é de fundamental importância? Ao analisarmos, podemos concluir que, grande parte de nosso tempo é gasta com urgências e demandas externas inacabáveis e as importantes são deixadas em segundo plano.

Mas, quem é o construtor de nossa vida? Quem programa nosso cérebro, nossa mente, para os resultados, que estamos obtendo? Felizmente, somos nós, mas, infelizmente, estamos seguindo crenças, ideologias, sonhos de outros que detém o poder. Nos iludimos em uma corrida sem fim.

Que vida é esta? O que nos faz viver uma vida tão sofrida, marcada de dores emocionais e de tanta aflição? Quem nos disse que precisamos nos matar para ganhar a vida? E que vida? Esta que estamos vivendo? Vale a pena viver apenas trabalhando e acumulando dinheiro para consumir compulsivamente? Comprar coisas que, na maioria das vezes, nem precisamos? Comprar roupas, que na maioria das vezes, nem vamos usá-las? Vão ficar guardadas no armário por mais de um ano!

Quem disse que é esta a vida que devemos viver? A quem ou a que estamos seguindo, que nos conduz a viver uma vida tão estressada e infeliz? Trabalhamos demais e mesmo rodeados de muita tecnologia, bens materiais e conforto continuamos infelizes e frustrados. Por que? O que nos falta acontecer para mudar de vida? Podemos reprogramar a vida que sonhamos? Quais as crenças, que estão determinando essa forma de viver?

Somos prisioneiros de nossa inconsciência e não percebemos que alimentamos um ciclo vicioso de consumo, para uma vida cheia de supérfluos e superficialidades, para a qual fomos condicionados, desde muito pequenos. E quando ficamos velhos, estamos literalmente sem energia, vazios e frustrados. Fomos vencidos pelo poder e ambição em se ter cada vez mais, em detrimento a viver uma vida mais simples, calma e saudável.

Paremos um pouco, respiremos fundo e reflitamos sobre a vida que estamos vivendo. Podemos, sim, viver uma vida mais simples, mais saudável; ser felizes e estar em paz, cultivando o auto amor e compartilhando amor com o mundo. Afinal, merecemos ser felizes!

Anete L. Blefari
[email protected]
www.sermelhorepleno.com.br



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