Que forças o controlam?

Muitas pessoas querem realizar mudanças em suas vidas, mas não conseguem agir para obterem o que desejam. Sentem-se raivosas, frustradas e fracassadas, porque querem mudar, mas não fazem nada nessa direção. Querem mudar o comportamento, mas não vão à causa, ao motivo que as levaram àquele resultado. O comportamento é apenas o efeito de algo. Que forças estão por detrás disso? São a dor e o prazer. Essas forças atuam em todas as áreas de nossas vidas, nos relacionamentos e nas finanças, em nosso corpo e mente.

Tudo que fazemos atende à necessidade de evitar a dor ou de ganhar prazer.

Para ser capaz de realizar mudanças permanentes e obter progressos, é fundamental compreender e utilizar as forças da dor e do prazer. Sem a compreensão dessas forças, que estão por detrás de nossos comportamentos, estaremos sempre fadados a repetir reações automaticamente.

Pense a respeito

Por que você não faz o que sabe que deve ser feito?

Por que você procrastina?

A dedução óbvia é que, em algum nível, você sente que agir, naquele momento, pode lhe trazer dor. Com o passar do tempo, pode acontecer a inversão, não agir pode ser mais doloroso que agir.

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O que o impede de alcançar a pessoa de seus sonhos?

O que o impede de iniciar o negócio planejado há anos?

O que o impede de iniciar uma reeducação alimentar?

O que o impede de praticar caminhadas, alguma atividade física?

Qual a razão de não fazer o controle financeiro?

O que o impede de praticar o que é necessário para ter a vida que você quer?

A conclusão é que, naquele momento, você está associando mais dor em agir do que em obter prazer no resultado de sua ação.

Para muitos, o medo da perda é muito maior que o desejo de ganhar. Colocam o foco nas dificuldades, na rejeição, na perda de segurança, no medo de passar fome, no medo de perder dinheiro.

Nossa vida foi moldada pelas experiências que nos causaram dor e por aquelas que nos causaram prazer. E a partir disso, nossa maior motivação de realização está focada no evitar a dor ou em obter prazer.

Há casos em que mesmo experimentando muita dor, as pessoas não mudam. É fácil entender, é que não atingiram o limiar emocional da dor; a dor ainda não foi o bastante. Há muitos níveis de dor e prazer, por isso é diferente para cada pessoa e depende de sua perspectiva.

Todos nós já tivemos experiências de muita dor, chegamos ao limite e dissemos: CHEGA! “Não quero nunca mais experimentar essa dor novamente.” Nesse caso, a dor funciona como uma alavanca para a mudança e, então, agimos; nos colocamos dispostos a assumir o controle e mudar.

O que nos motivou a dar um basta e tomar a decisão de mudar? Foi nossa disposição em aliviar a dor e experimentar mais prazer. Nosso foco, naquele momento, foi para o resultado que nos traria prazer e não para as dificuldades e desafios da jornada.

Quando quiser efetuar alguma mudança, analise que força está por detrás de seu comportamento, o que o impede de agir. Você está evitando a dor em agir ou está em busca de mais prazer no resultado?

Compreendendo a força que está por detrás de seu comportamento, coloque o foco nos resultados a serem alcançados ao mudá-lo e não nas dificuldades ou no medo da mudança. Coloque mais dor em não mudar, em procrastinar; e motive-se em obter mais prazer no resultado da mudança.

Anete L. Blefari
anete@sermelhorepleno.com.br
www.sermelhorepleno.com.br

Referência:  ROBBINS, Anthony – Desperte o gigante interior – 12ª. Edição – Editora Record.



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