Qual é seu maior desafio?

Desafio # 1: curar a ferida da frustração? 

A frustração pode fazer parte de sua vida há muito tempo e você nem deve ter percebido. Ela ocorre quando esperamos algo que não acontece. O desejo não é satisfeito e traz a sensação de incapacidade, perante as decepções vivenciadas, e os obstáculos que impedem que se atinja o objetivo esperado. Quando se cria expectativas e estas não são atendidas, o resultado é a frustração. A frustração atua no pensamento, age no mental/emocional e gera sintomas e sensações. Os sintomas geram comportamentos inconscientes, que resultam em insatisfações. Não crie expectativas sobre alguém ou algo que deseja. Faça sua parte e aguarde o resultado, que pode surpreendê-lo, ao invés de decepcioná-lo.

Soluções:

Viva o momento presente, o agora, sem expectativas sobre o futuro.

Valorize o que já tem e o que está experenciando no momento.

Não chame sua atenção e nem se censure.

Use a técnica da auto-observação. Observe onde está seu pensamento.

Desafio # 2: curar a ferida da carência afetiva?

As carências são necessidades não supridas. Nesse caso, deve-se observar as próprias necessidades e atendê-las. Não há problema algum em pedir algo que necessita. O caminho é aprender a lidar com isso, com simplicidade. Saiba pedir e receber o que necessita. Esteja muito atento às suas próprias necessidades. O grande segredo é se observar; perceber o que você necessita. Essas carências criam muitas expectativas em relação às pessoas e geram mágoas e decepções. Aprenda a pedir de uma forma muito espontânea, sem ver mal algum. Não permita que a vergonha seja um obstáculo. As pessoas são diferentes. Não pense que as coisas que você faz, o outro também vai fazer. Cada um de nós tem uma leitura diferente. Renuncie à posição de que as pessoas têm de perceber e atender suas necessidades.

Desafio # 3: um grau de ansiedade muito forte?

Desde quando você tem pressa? Aquela pressa de realizar ou de terminar algo. É uma sensação de que não vai dar tempo, porque há memórias inconscientes que o levam à pressa. Por mais que essa vida seja longa, existe a sensação de que nunca vai dar tempo. O importante é fazer as pazes com o tempo. Veja o tempo como um grande aliado, um grande amigo, e não como adversário. Faça as pazes com as vinte e quatro horas do dia, com os dias da semana e com todos os dias do ano. Esse padrão ansioso está ligado a um tipo de insegurança. Preste atenção em algumas coisas, alguns movimentos, algumas atitudes. Perceba sua tendência em assumir coisas em excesso. Você pode pensar: “o dia vai terminar e não deu tempo, vou ficar mal com a tarefa”. Porém, quando você consegue dar conta é uma forma errada de se sentir capaz. Isso gera sobrecarga. Procure sentir-se capaz sem sobrecarga; sinta suas responsabilidades, capacidades, sem excesso. Realmente não dá para abraçar o mundo com os dois braços. Não dá para abraçar todos os problemas porque você não vai resolver tudo mesmo. Basta de sobrecarga e responsabilidade. Esteja em paz com o tempo. Programe-se, com antecedência, para as atividades, ou viagens, dentro do seu ritmo. O ritmo acelerado te leva a tomar decisões erradas ou precipitadas, e depois não há retorno. Peça mais tempo para pensar e tomar decisões.

Desafio # 4: pensamentos em excesso?

Pare de pensar para refletir. Na reflexão, você usa o raciocínio junto. Reflita sempre. Procure a lógica das coisas, porque ela faz com que você mexa com o raciocínio. Inteligência intelectual mais inteligência emocional é igual a equilíbrio. A inteligência emocional é quando você começa a raciocinar sobre emoção, sentimento e ver o que tem lógica e o que não tem. A inteligência emocional é para não pensar e sim refletir sobre as coisas. Identifique qual a sua necessidade de tempo para refletir. Às vezes, você precisa de mais tempo para refletir melhor. É sua necessidade, e ela deve ser respeitada. Não queira resolver na hora, não seja imediatista. No imediatismo, você vai tomar atitudes precipitadas e, muitas vezes, cinco minutos depois pode fazer uma grande diferença. Converse com centramento, focado no momento presente. A precipitação é filha da pressa. É pressa de se livrar de um negócio, de viver, de realizar e de ser feliz; só que a pressa não o deixa viver. Lembre-se: o seu ritmo interno pede um tempo. Não se precipite, dê o tempo que você necessita.

Desafio # 5: medos, pânico?

Os medos vêm de uma camada mais profunda da mente inconsciente. Eles podem se manifestar como um estado de inquietação, de aflição e podem agir nas dificuldades ou nos momentos bons. O pânico, na verdade, é uma célula que é um complicador. Ele complica as coisas no pensamento e é difícil descomplicar. O pânico pode ser uma célula em que a sensação é de ameaça daquilo que é novo. Ele causa inquietação, aflição e desespero. Pare de pensar e reflita. Use a lógica, raciocine.

Desafio # 6: traição?

Sexual ou afetiva, ou decepção? A decepção pode vir de si mesmo, de uma atitude que tomou ou de uma reação. O medo da traição está muito ligado ao medo das decisões, das escolhas. Naquele momento, foi uma decisão falar daquele jeito. Há decisões que tomamos e não percebemos que são decisões. Quando você se arrepende de ter decidido falar daquele jeito, passa a ter medo de tomar decisões, medo de fazer escolhas, desde as mais simples até as mais importantes, as mais complexas e, dessa forma, não confia mais em si mesmo.

Na ausência de autoconfiança, não adianta trabalhar a autoestima, porque não vai surtir o efeito desejado. Temos de trabalhar a memória da traição, para que você possa, novamente, sentir que pode confiar em você, nos seus impulsos, nas suas reflexões. Você perdeu a confiança em você. Para tratar essa questão, tem de tirar o medo que você tem de se trair. Muita coisa você pega em excesso, assume muita responsabilidade e não coloca limites.

Soluções

Assuma responsabilidades dentro do seu limite, de acordo com sua necessidade.

Tome posse de suas capacidades.

Capacite-se para depois capacitar outras pessoas.

Aprenda a ouvir a voz da intuição. Isso só é possível diminuindo o ritmo da vida, parando de pensar e passar a refletir.

Aprenda a viver no seu ritmo, sem precipitações.

Use o raciocínio lógico, para que você tenha maior clareza.

Comece a refletir e praticar o estado de presença, onde não há pensamentos, apenas o sentir, o ser.

Então, já identificou, nestes seis exemplos, qual é o seu maior desafio? Que ferida você precisa curar? Há outras feridas emocionais: rejeição, abandono, humilhação, traição e injustiça. Caso queira saber mais sobre elas, leia o artigo, neste blog, “Supere sentimentos limitantes”, clicando no link abaixo. Saiba que muitas feridas vêm do período da infância, onde a criança não tem capacidade para gerir sentimentos e compreender, adequadamente, as experiências. Muitas vezes, precisamos de um profissional para investigar esses padrões e elaborar, conscientemente, os pensamentos, sentimentos e sensações sob o ponto de vista do adulto. Quando reagimos repetindo esses padrões, entramos no modo criança, ativando os conteúdos internos e inconscientes. Na minha percepção, trabalhar nosso interno é o maior desafio. Volte o foco para você, para suas necessidades e adquira autoconhecimento. Essa decisão pode lhe trazer paz, enquanto a repetição desses padrões inconscientes lhe traz mais estresse e conflitos nos relacionamentos. Cuide bem de você. Seja feliz! Esteja em paz consigo mesmo.

Leia também o artigo “Supere sentimentos limitantes” – https://sermelhorepleno.com.br/supere-sentimentos-limitantes/

Anete L. Blefari
[email protected]
www.sermelhorepleno.com.br

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