26 maio Qual o grau de satisfação em sua vida?
Milhares de pessoas sentem-se infelizes com o que fazem, com o lugar onde trabalham, com as exigências, com as burocracias, com superiores hierárquicos, etc. Em um dado momento, começam a adoecer. É gastrite, dor de cabeça, desânimo, falta de energia, desmotivação, estresse e muitos outros incômodos que vão se acumulando.
Esses sintomas físicos apenas revelam o estresse emocional que vem agravando e impactando os resultados e a qualidade de vida.
Quando se busca apenas a ajuda médica para aliviar os sintomas, continua-se vivendo da mesma forma como o resultado atual foi gerado, e não se obtém, portanto, o resultado desejado. A pessoa não reflete e não consegue mudar atitudes, estratégias e comportamentos. Continua a viver no automatismo e repetindo um ciclo vicioso cheio de nervosismo, irritabilidade, raiva, angústia e revolta. E tudo isso vai gerando muito desconforto e infelicidade, que impactam, negativamente, em outras áreas da vida.
Aplicando ferramentas de Coaching, que avalia o grau de satisfação nas diversas áreas e fornece autoconhecimento, o Coachee (cliente) consegue visualizar e chegar à conclusão de que está colocando toda sua energia em um trabalho, que lhe deixa infeliz em detrimento a outras áreas.
Dentre todas as áreas, a família pode estar sendo negligenciada, porque não sobra tempo e energia para uma dedicação mais aprimorada. É o marido ou a esposa colocada sempre em segundo plano, a filha, ou filhos, que são colocados em uma escola de período integral, com os cuidados e a educação terceirizados.
Chega a ser triste e cruel viver uma vida nesse sistema repleto de competitividade, ganância, egocentrismo e compulsividade, para apenas se ter mais coisas materiais.
Achamos que devemos ter um carro zero, moderno, de acordo com o novo padrão de vida, roupas de marca, viagens, e a lista sempre aumenta, porque queremos sempre mais e do melhor. Não há nada errado em querer boas coisas materiais e conforto, porque, afinal, faz parte da natureza humana progredir e sempre buscar o melhor. Mas, quando essa corrida em ter mais se torna cruel e desarmonizada com o próprio bem-estar e começa a afetar, negativamente, a saúde e qualidade de vida, devemos parar e refletir.
Será que vale a pena se desgastar tanto na jornada, no caminho, para se obter mais coisas materiais e ser infeliz?
Pergunte a si mesmo e responda, honestamente, as seguintes questões:
- Em que área, estou colocando mais tempo e gastando mais energia?
- Quais as áreas que estão sendo negligenciadas? Saúde e disposição? Desenvolvimento intelectual? Equilíbrio emocional? Família? Desenvolvimento amoroso? Diversão e Hobbies? Vida social? Plenitude e felicidade? Espiritualidade?
- A vida que estou construindo, realmente, é a vida que eu quero?
- É compensador gastar toda a energia em um trabalho que me deixa infeliz e negligenciar outras áreas?
Talvez a conta bancária esteja recheada de cifrões, o armário cheio de roupas bonitas e caras, a garagem com um lindo e moderno carro, os filhos cheios de presentes e novidades tecnológicas. Mas, realmente, vale a pena gastar tanta energia para adquirir esses bens materiais, que podem até ser supérfluos, e sacrificar a saúde e o bem-estar pessoal e relacional? E como se não bastasse, vem a culpa. O ciclo vicioso vai aumentando e gera mais ansiedade e compulsão, que acabam com a energia e saúde.
São reflexões profundas que você pode fazer com a ajuda de um Coach (profissional que trabalha com Coaching) para chegar a decisões importantes para sua vida. Talvez até na decisão de mudar de emprego, ser um empreendedor, mudar de área, ou o quer que seja, mas que se harmonize com áreas importantes e que você viva feliz.
Lembre-se, o maior tesouro é a sua vida e nela deve estar presente a saúde em todos os aspectos: pessoal, familiar, profissional e social.
Anete L. Blefari
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