10 nov Não seja escravo de limitações
Ao nascer, trazemos nossa bagagem contendo conquistas espirituais, valores, dons, talentos e as feridas emocionais, que são ativadas desde a mais tenra idade. Quando adultos, em nossa interação social, as feridas despertadas manifestam-se como dores e sofrimento emocional. Reagimos, automaticamente, nas diversas experiências vividas, repetindo padrões inconscientes limitantes.
Quando nascemos, estamos inconscientes e vamos absorvendo toda programação que nos é transmitida. Tiramos conclusões a partir de nossas observações, e tomamos decisões baseadas em tudo que aprendemos. Assimilamos crenças de falta e limitação, tanto dos pais quanto da programação em geral, de todos os setores da sociedade. Acabamos acreditando na programação da falta de abundância e na escassez do mundo. Vamos assimilando tudo sem qualquer questionamento. Enfim, somos treinados em atender o outro, a corresponder às expectativas dos outros e a viver para o externo, esquecendo de nosso EU interior.
Enquanto não atentamos em trabalhar o EU interior, as programações, memórias e emoções reprimidas, contidas no inconsciente, criam nossa realidade; e na maioria das vezes, trazem resultados não desejados. Há muita programação que vem dos pais, da escola, da religião, da cultura, da política, da mídia, da internet , da literatura e filmes, que vão nos colocando à mercê da influência alheia.
Quando adultos, podemos escolher entre dois caminhos. O primeiro é o da vítima, que nos faz sentir raiva dos pais, culpando-os e nos rebelando contra o mundo. O segundo caminho, é assumir a responsabilidade pela própria vida, deixando de ser vítima, a partir de agora.
Quando nos comportamos como vítimas, estamos, na realidade, repetindo um padrão infantil. Este padrão foi configurado desde a tenra idade, ocasião em que foi ativada a ferida emocional. Infelizmente, a maioria das pessoas vai até o fim de sua vida, sentindo-se como vítima, culpando os outros e o mundo. As queixas são constantes, mas não damos conta de que vivemos e pensamos como vítima.
Somente vítimas culpam os outros e vivem se lastimando e se queixando. É necessário despertar e sair do padrão de vítima. Ninguém é vítima. Todos têm a possibilidade de crescer, desde que assumam a responsabilidade e mudem de atitude.
Liberte-se do padrão de vítima:
– Assuma 100% da responsabilidade pelas experiências em sua vida, sem julgamentos e sem culpas.
– Influências inconscientes: ao longo da vida, você recebe informações e crenças de como o mundo funciona e de como viver. Questione o que você acredita, se realmente é seu e verdadeiro.
– Você tem um poder interior, ainda, não descoberto. Descubra-o, trabalhando o seu EU interno.
– Conscientize-se de seus pensamentos. Tudo se inicia com um único pensamento e você pode mudá-lo, sempre que necessário. Você tem pensamentos, mas não é seus pensamentos.
– Conscientize-se de que você pode fazer o impossível. Conheça seus limites e desprograme-os, vença sua limitação mental.
– Uma imagem com um forte sentimento tende a se manifestar. Isso é muito poderoso. Você atrai para sua experiência de vida tudo aquilo que visualiza, em sua mente, com um sentimento forte de amor ou ódio.
– Desapegue-se da necessidade de obter algo. Tudo que você coloca foco de necessidade, emite uma energia que o repele. Quando você fica tranquilo quanto ao que quer obter, emite energia de amor e desapego.
Reflita: você é livre para mudar sua vida para o caminho que desejar. A escolha é sempre sua. Não seja escravo de suas crenças, pensamentos e emoções. Use seu poder interior e liberte-se.
Anete L. Blefari
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