Autotransformação: vencer a si mesmo

Ao longo da vida, passamos por experiências que nos desafiam a mudar o tempo todo. Desde que nascemos somos expostos a ambientes, experiências, pessoas e acontecimentos que nos disparam sensações, emoções e sentimentos diversos. Conforme crescemos, acumulamos aprendizados ou, mágoas, medos, angústias, sentimentos de rejeição e aflições das mais diversas modalidades.

Na vida, tudo pode se constituir uma armadilha. As diversas situações, nas quais nos envolvemos ou nos deixamos ser envolvidos, podem nos conduzir a experiências de dor ou de crescimento.

Quando uma dor imensa nos atinge, nos dá a possibilidade de crescimento espiritual, caso saibamos extrair as lições preciosas que ela nos traz. A perda de um ente querido, de imediato, é uma experiência de incrível dor, de imensurável sofrimento. Sofremos muito com a perda, nos falta o chão. No entanto, ela vai nos dar condições para um salto quântico alterando nossas convicções e, portanto, nos fornecendo novos caminhos para o pensar e sentir. Toda estrutura interna fica abalada. Se optarmos pela revolta e nos deixar conduzir por este caminho, vamos colher sofrimento intenso ao longo de nossa vida. Nosso coração fica amargo, sem esperança, desacreditado e sem fé. Mas, se optarmos pela busca da compreensão do fato, vamos trilhar por um caminho cheio de bênçãos e venturas. É desse modo, que nos damos força para vencer a nós mesmos.

A luta é interna e não externa. De nada adianta brigar com o mundo, com as pessoas ou qualquer sistema, o mundo não vai mudar por isso. Essa atitude não nos leva ao crescimento, mas, cada vez mais, a energias de insatisfação e descrença na vida. Estamos aqui para evoluir espiritualmente e temos todas as condições adequadas, que nos proporcionam o caminho para a evolução. Se soubermos aproveitar as lições da vida, se deixarmos a vida fluir e aceitar os fatos, como lições preciosas, vamos alcançar a vitória sobre nós mesmos.

A revolta é um caminho que nos leva a pensamentos e sentimentos distorcidos. A revolta nos tira a possibilidade do pensar correto. Ao contrário, quando abrimos a mente para compreender que nada nos acontece fortuitamente, nos dá a chance de olhar o fato sob uma ótica diversa da nossa. Isso nos possibilita a compreensão e a aceitação do fato, e dele extraímos os ensinamentos.

Quantas experiências, ditas desastrosas, nos faz crescer muito como indivíduo. Se analisarmos as experiências consideradas infelizes, são elas as que mais nos traz resultados para o crescimento. E sabemos que tudo passa. Essa vida também passa. O que fica é o aprendizado na alma. Em outros tempos, vamos concluir que tudo vale a pena. Tudo que nos acontece é para nosso bem, nosso crescimento. Não tenha dúvida sobre isso, mesmo se tratando de um fato doloroso.

Vamos colher sempre os frutos daquilo que plantamos, seja no presente ou no passado. A lei de causa e efeito deve ser compreendida e aceita para que não haja sofrimento. A dor pode ser necessária para ensinar o pupilo, mas o sofrimento é optativo.

Vamos, então, olhar a vida sob uma percepção mais positiva e aprender sempre. Afinal, somos viajantes temporários nesta viagem material. O que fica é somente o imperecível gravado na alma. O caminho da autotransformação pode ser tranquilo, repleto de aprendizados, ou turbulento, quando se revolta. A opção é nossa.

Anete L. Blefari
[email protected]
www.sermelhorepleno.com.br



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