Amor próprio ou egoísmo?

Como saber se é amor próprio ou egoísmo? Primeiro, vamos conhecer o significado de ambos.

O que é egoísmo?

É um amor próprio exagerado, disfuncional, um orgulho e uma presunção. A pessoa leva em consideração somente suas opiniões, interesses e necessidades. O egoísta não se importa com as necessidades alheias, pisa nos outros, ou seja, não tem empatia (capacidade de compreender os sentimentos dos outros).

O que é amor próprio?

É auto-amor; pessoas que aprenderam a amar a si mesmas. São pessoas que defendem seus interesses para satisfazer suas necessidades. Pessoas que se amam, mas não passam sobre os interesses dos outros e não colocam suas necessidades, com exclusividade, para serem satisfeitas. O amor próprio propicia ações positivas com relação a si próprias e com os outros. Pessoas que se amam já desenvolveram controle emocional e são solidárias com os outros. Procuram compreender as outras pessoas e são possuidoras de virtudes como a capacidade de perdoar, de ter confiança e segurança, para sempre se renovarem e recomeçarem.

E agora?  Você se considera egoísta ou possui amor próprio saudável?

Infelizmente, viemos de uma programação do amor negativo, que nos condicionou a priorizar sempre o outro e a nos esquecer. Acabamos nos desconectando de nossa espiritualidade; dando prioridade, sempre, ao externo, ao outro.

O grande Mestre Jesus nos ensinou: “ame a seu próximo como a si mesmo”, mas não compreendemos sua mensagem de amor. O que significa que sem nos amar, não conseguiremos amar nosso próximo. Muitas pessoas retrucam: “como vou me amar se devo amar o próximo; isso não é egoísmo?”  E repetem: “preciso amar o próximo, como vou me amar primeiro”? Vivem até mesmo sentindo-se culpadas, por não conseguirem amar o próximo. Como amar o próximo, se não se amam? Ninguém pode dar amor ao outro se não tem amor dentro de si. É simples assim. Como disse um grande amigo, “ninguém dá um real, se não tem vinte centavos para dar.” Como dar amor ao próximo, se não temos amor dentro de nós e por nós mesmos? Acaba sendo um paradoxo.

Os polos foram invertidos: primeiro amar o próximo para depois nos amar e isso, definitivamente, não funciona. Sem auto-amor milhares de pessoas encontram-se doentes, em desequilíbrio emocional, por não admitirem que devem se amar. Acreditam que são más quando não amam o próximo, mas se esquecem, ou não compreenderam, ainda, que a pessoa mais importante para ser amada é ela mesma. O amor começa dentro de si mesma.

Tudo começa dentro de você, o amor, a paz, a fé, a confiança. Como mencionei, há milênios, temos um condicionamento, reforçado pela família e sociedade em geral, que devemos fazer tudo pelo outro. Consequentemente, não temos tempo para nós e acabamos nos relegando a segundo plano e, então, adoecemos.

A disfuncionalidade a ser corrigida é exatamente voltar para si mesma.  Você vai se autocurar quando começar a conectar-se com seu coração. Quando começar a colocar-se em primeiro lugar. Quando aprender a se amar; a se aceitar como é, a se valorizar. Quando você começar a priorizar suas necessidades, seu bem-estar, a acolher suas emoções e sentimentos negativos. E, assim, vai entrar no processo de autocura. Vai adquirir equilíbrio e controle emocional. Com o interno harmonizado, naturalmente, vai amar pessoas, animais, natureza, coisas, o mundo, a vida, etc. No amor romântico, vai compartilhar o seu amor com o outro e não depender do amor do outro para estar bem consigo mesma.

Portanto, tome a atitude saudável de se amar. Comece por aceitar-se como você é. Observe seus defeitos e suas qualidades e aceite seu mundo interno. Priorize a mudança de atitude para consigo mesma e tudo mudará a sua volta. Quando compreendemos o que é autoamor e o praticamos, tudo muda, até você! Seja feliz.

Anete L. Blefari
[email protected]
www.sermelhorepleno.com.br



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