Possibilidades para a cura interior

O processo de cura nada mais é do que a purificação da matéria. Para esta reflexão, vamos considerar o corpo físico-etérico, primeira dimensão, o nível astral emocional, como a segunda, e o mental pensante, como a terceira. Estas estruturas são materiais.

O mental abstrato encontra-se na quarta dimensão, onde temos a consciência do eu superior.

As doenças surgem nos níveis de consciência físico-etérico, emocional e mental. Quando a pessoa vive unicamente para os assuntos da personalidade, fica mais propensa ao adoecimento.

Um ponto fundamental, para quem busca o processo de cura interior, é saber que o antagonismo à doença reforça e perpetua o desequilíbrio. A mensagem da enfermidade é demonstrar que existe algo a ser transformado, em nossa atitude e em nossa vida. A enfermidade mostra a desarmonia entre a vontade pessoal e a vontade profunda.

A harmonia entre a vontade pessoal e a vontade profunda é a possibilidade para que a doença desapareça. Consegue-se a cura, juntamente com os recursos externos, somente quando o trabalho de aperfeiçoamento e transformação do caráter e da atitude é efetuado. O objetivo da doença é aperfeiçoar e transformar a pessoa enferma.

Os corpos mental e emocional são instrumentos para a pessoa manter-se saudável, ao criar formas-pensamento positivas. O equilíbrio é mantido pela qualidade dos pensamentos. De nada valem técnicas e exercícios, se a pessoa não se trabalha internamente, transformando suas atitudes e caráter. O objetivo é desenvolver forças positivas para que se tenha equilíbrio em sua vida.

Quanto mais se trabalhar internamente, mais imune a pessoa fica e mais capaz de se manter em equilíbrio diante das adversidades.

A cura interior pode ocorrer mesmo sem intermediários. O essencial é se colocar aberto para a comunicação com o núcleo interno de amor-sabedoria. Podemos encontrar a ajuda necessária nos níveis superiores de nossa própria consciência. Quando há um alinhamento da vontade profunda da pessoa com a vontade do eu consciente, a cura pode ocorrer.

Para viver mais em harmonia, deve-se aprender a manter-se estável no conhecimento de que a maior parte de seu ser se encontra em níveis mais profundos, supramentais.

Quando seguimos a vontade de nosso eu profundo, a consequência é a paz e a segurança, sem depender de qualquer evento externo. O fundamental, para uma vida harmoniosa e saudável, é que a pessoa se transforme.

O eu profundo é consciência de vida, consciência de grupo e autoconsciência. No nível do eu superior, somos vida e temos a certeza de nossa imortalidade. Somos um grupo, também, porque interagimos com outras pessoas e somos um indivíduo, porque não perdemos a própria consciência. A fusão desses três aspectos – ser vida, ser grupo e ser indivíduo – especifica o que é chamado de eu superior.

Atualmente, as pessoas possuem maior consciência de seus poderes superiores internos e com a concentração, cada vez maior, de sua mente nas dimensões supramentais, aumenta sua imunidade. Isso ocorre quando se tem determinação em alinhar sua personalidade com a vontade superior. O trabalho é manter-se sempre vigilante e coerente em suas ações, pensamentos e sentimentos, em consonância com sua meta evolutiva.

Concluindo, somos muito mais que nossos corpos materiais: físico-etérico, astral-emocional e mental-pensante.  Somos alma, eu superior, vida imaterial. Para quem busca um processo de cura, deve estar disposto a alinhar a personalidade, sua vontade pessoal, com os níveis superiores de sua consciência, sua vontade profunda.

A cura é obtida com a transformação da atitude e do caráter.

Anete L. Blefari
anete@sermelhorepleno.com.br
www.sermelhorepleno.com.br

Referência:

TRIGUEIRINHO NETTO, José  – Caminhos para a cura interior – 15ª.Ed. –  São Paulo, Pensamento, 2015.

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